(Este artigo foi acabado de escrever no dia 5 de Novembro de 2007)
Na verdade o que escrevo é intemporal.
Os pensamentos, os sentimentos, as emoções, são os mesmos.
A questão em que me coloco é a seguinte:
Por vezes, deparamo-nos em situações que julgamos após tomarmos as nossas decisões e fazermos as nossas escolhas, que o Tempo vai ajudar a esquecer, a curar, a mudar as coisas, por vezes sozinho. Mas na verdade não é bem assim que acontece.
Há uns anos houve um senhor, amigo da família, que me ensinou que “o Tempo é o nosso maior mestre.”. Ou seja, o Tempo torna-nos mais sábios, mais experientes, mais vivos e por consequente, mais maduros.
O Tempo está sempre a contar, segundo após segundo, transforma o futuro em presente e o presente em passado, constantemente.
Mas o Tempo não apaga esses acontecimentos nem mesmo os sentimentos.
Há marcas na nossa vida que não desaparecem por nada.
Imaginem todos os acidentes possíveis de acontecer, e pensem, alguma coisa pode mudar isso?
{…}
O Tempo é a relação coexistente com o que vai acontecer, o que acontece e o que aconteceu.
O Tempo é a sucessão de momentos que desenrolam os acontecimentos.
É o período contínuo e indefinido em que os mesmos acontecem.
O Tempo é o que nos permite governar o mundo, á nossa maneira.
O Tempo é o que fazemos dele.
O Tempo não apaga, jamais, o nosso passado.
Pode ajudar e ainda assim conseguir mudar muita coisa, mas não todas.
E por mais que agente tente e/ou queira o Tempo não dá garantias de que isso seja possível…
A vida continua, e dia após dia tomamos novas decisões, e esperamos outras acontecerem, mas fica sempre a outra questão…
O que fazer a seguir?
Obrigado por me tornares tão conhecedor.
Anju