Dia 4: Um dia de cada vez!
Olá.
Apesar de ser um novo dia, o que escrevi ontem (Dia 3) no blogue, foi muito importante para mim. Foi o maior momento de introspecção em toda a minha vida. Tenho a sensação de ler aquilo tudo e achar que não me esqueci de nada. Foi também cruel ter escrito tudo aquilo e na verdade sentir-me culpado e profundamente arrependido. Foi tudo sentido e é o que sinto todos os dias. Também me sinto incapaz de esquecer o que me levou a escrever tal coisa.
Isto de levar a minha vida para a frente tem muito que se lhe diga. Esta coisa de viver um dia de cada vez, é doloroso. Mas dei-me conta que afinal tenho mais amigos, ou pessoas que se preocupam, mais do que eu pensava. Apesar de ninguém comentar o meu blogue (um facto curioso), seja a falar ao telefone, por SMS, ou até mesmo pelo MSN tenho recebido imenso apoio. A todas essas pessoas o meu muito obrigado e reconhecimento!
E mesmo que eu faça todos os esforços para estar melhor, porque prometi e também por mim, sabendo que estou privado de te procurar é como se existisse um limite para estar bem, é como que um bem-estar condicionado. Deixando agora de parte o nosso passado, ter uma amizade muito especial distante de nós é compreensível sentir-me assim. É uma amizade ao qual nunca esquecerei.
Digo isto muito honestamente porque quando penso em sair com amigos, ou o facto de ir ao Casino de Lisboa no Sábado (amanha), apesar de fazer planos para que seja um bom grupo de pessoas, penso também que talvez gostasses de lá estar. Falámos diversas vezes em lá ir e acabamos por não o fazer. Gostava de ter a tua companhia e a tua amizade nesse dia, depois do jantar. Mas talvez ainda seja cedo para ti. Ou talvez tambem te precises de distrair.
Talvez aches que eu não consiga ter-te como amiga, mas digo-te que o que sinto mais falta é das nossas conversas. Acreditas?
As pessoas dizem-me para eu continuar a escrever, ou porque escrevo bem, ou faz-me bem por ser uma boa terapia, ou até gostarem de ler e saber que tudo o que escrevo é verdade. Talvez esteja ainda melhor agora, visto que tento primeiro agrupar as minhas ideias e os meus pensamentos. Gosto de falar com as pessoas, isso também ajuda a desenvolver essas ideias e a por em prática na escrita. Às vezes sinto-me nervoso e ansioso e é giro as pessoas acharem engraçado os nossos jeitos e dizerem que é normal. Mesmo que não esteja a dizer nada de relevante os verdadeiros amigos ouvem com toda a atenção. Eles sentem também quando precisamos deles.
Resumindo, eu escrevo porque tudo me indica que o devo fazer, até mesmo a razão da existência deste blogue. Eu acho que isso não é incorrecto.
Eu já não consigo pensar muito no futuro, só gostava de viver o presente, um dia de cada vez, mas estando bem com todas as pessoas…
Mas ainda me faltam, uma!
Anju
Apesar de ser um novo dia, o que escrevi ontem (Dia 3) no blogue, foi muito importante para mim. Foi o maior momento de introspecção em toda a minha vida. Tenho a sensação de ler aquilo tudo e achar que não me esqueci de nada. Foi também cruel ter escrito tudo aquilo e na verdade sentir-me culpado e profundamente arrependido. Foi tudo sentido e é o que sinto todos os dias. Também me sinto incapaz de esquecer o que me levou a escrever tal coisa.
Isto de levar a minha vida para a frente tem muito que se lhe diga. Esta coisa de viver um dia de cada vez, é doloroso. Mas dei-me conta que afinal tenho mais amigos, ou pessoas que se preocupam, mais do que eu pensava. Apesar de ninguém comentar o meu blogue (um facto curioso), seja a falar ao telefone, por SMS, ou até mesmo pelo MSN tenho recebido imenso apoio. A todas essas pessoas o meu muito obrigado e reconhecimento!
E mesmo que eu faça todos os esforços para estar melhor, porque prometi e também por mim, sabendo que estou privado de te procurar é como se existisse um limite para estar bem, é como que um bem-estar condicionado. Deixando agora de parte o nosso passado, ter uma amizade muito especial distante de nós é compreensível sentir-me assim. É uma amizade ao qual nunca esquecerei.
Digo isto muito honestamente porque quando penso em sair com amigos, ou o facto de ir ao Casino de Lisboa no Sábado (amanha), apesar de fazer planos para que seja um bom grupo de pessoas, penso também que talvez gostasses de lá estar. Falámos diversas vezes em lá ir e acabamos por não o fazer. Gostava de ter a tua companhia e a tua amizade nesse dia, depois do jantar. Mas talvez ainda seja cedo para ti. Ou talvez tambem te precises de distrair.
Talvez aches que eu não consiga ter-te como amiga, mas digo-te que o que sinto mais falta é das nossas conversas. Acreditas?
As pessoas dizem-me para eu continuar a escrever, ou porque escrevo bem, ou faz-me bem por ser uma boa terapia, ou até gostarem de ler e saber que tudo o que escrevo é verdade. Talvez esteja ainda melhor agora, visto que tento primeiro agrupar as minhas ideias e os meus pensamentos. Gosto de falar com as pessoas, isso também ajuda a desenvolver essas ideias e a por em prática na escrita. Às vezes sinto-me nervoso e ansioso e é giro as pessoas acharem engraçado os nossos jeitos e dizerem que é normal. Mesmo que não esteja a dizer nada de relevante os verdadeiros amigos ouvem com toda a atenção. Eles sentem também quando precisamos deles.
Resumindo, eu escrevo porque tudo me indica que o devo fazer, até mesmo a razão da existência deste blogue. Eu acho que isso não é incorrecto.
Eu já não consigo pensar muito no futuro, só gostava de viver o presente, um dia de cada vez, mas estando bem com todas as pessoas…
Mas ainda me faltam, uma!
Anju
1 Comments:
Eu sei que és forte. Obrigado por respeitares a promessa...
E eu estou bem, dentro dos possiveis, vivendo também um dia de cada vez.
Beijinho
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