segunda-feira, outubro 15, 2007

Dia 7: Para que vivemos?


Olá!

Acredito que a resposta não seja tão fácil como pareça.
Mas julgo que a maior parte das pessoas vive para se sentir realizada profissionalmente, completa espiritualmente e feliz, com tudo. Muito embora não saibam bem o que isso implica. Às vezes é preciso fazer escolhas, algumas difíceis, e arriscar perder para dar o verdadeiro valor do que realmente se teve. Outras vezes pequenas escolhas podem mudar um futuro para sempre. Quanto mais as escolhas radicais. Será porque também a maior parte das pessoas acredita que a Felicidade existe em um certo e determinado lugar com um alguém, então arriscam a perder tudo o que têm para depois terem, nada? O pior é que nem sempre essas escolhas vêem por bem e só o futuro nos dirá.

Escrever é o que me resta. Talvez sirva de exemplo para alguém toda esta vida e esta experiência. Ou talvez não sirva para nada. Para mim serve para ler e recordar (alguns) dos meus pensamentos (e sentimentos) depois de colocados em ordem, e acho particularmente emotivo o cuidado que se tem de ter com certas palavras e conjugações, principalmente quando queremos ser discretos a falar de algo que nos toca profundamente. É um enorme desafio para mim. Às vezes é preciso estar inspirado, outras vezes também é preciso termos assunto. Mas acreditem, assunto agora é coisa que não me falta. Não sei se me devo considerar um escritor, apenas porque escrevo, mas acho que o sonho de qualquer um é escrever um livro. Talvez um dia já tenha escrito todas as páginas necessárias sem dar por nada. (Risos)

Vou confessar, tenho a possibilidade de vir a escrever um artigo para um sítio. Já tinha falado com a redacção á alguns meses antes e não segui em frente. O limite é de 1500 caracteres. Difícil porque são poucos. Mas se chegar a faze-lo, acho que é um motivo para um orgulho pessoal.

Voltando ao assunto inicial, e destacando a importância da escrita na minha vida também é o facto da escrita prevalecer ao tempo, ou seja, é eterna e podemos viajar nela e se assim quisermos podemos revive-la. E por mais páginas na minha vida que eu escreva, mesmo que eu quisesse, o passado é coisa que nunca vai ser alterado.

Por isso, continuo em frente, vivendo um dia de cada vez, sem ressentimentos... Mas...


E o tempo, cura mesmo tudo?

Anju